sexta-feira, 13 de maio de 2016

#36

Quase hora do almoço e eu com fome...

Mas ainda tinha que fazer 2 entregas antes de parar pra almoçar.
E lá fui eu, olhando o GPS e procurando o endereço.

Aliás, já descobri que o GPS escolhe o caminho que ele quer, independente de ser o mais rápido ou mais curto ou mais sei lá o que que se pode programar...

Se voce vai em frente e deveria ter ido à esquerda ele não te manda retornar... ele te faz dar uma volta ao mundo... e por que não uso o Waze? porque ele consome muita bateria do meu celular, pobre de mim...

Voltando à entrega, lá vou eu dentro do condomínio sem porteiro, numa rua que circunda o muro e vai até a outra entrada (que deveria ter sido por onde entraria, mais perto e de mais fácil acesso... enfim...) até estacionar na porta da casa.

Era um vaso grande, muito bonito e bem arrumado. Uma fita branca envolvia tudo.

Ponho o vaso no chão e toco a campainha. Ouço um barulho e percebo movimento através do vidro da porta. Espero um pouco e a porta se abre. Era uma senhora mais velha, fico com medo dela não conseguir carregar o vaso.

Me ofereço pra levar o vaso pra dentro mas ela agradece e recusa gentilmente.

Assina o papel do recebimento e pergunta quem enviou.
Acontece que não sei, mas mostro o cartão que acompanha o vaso pendurado numa haste plástica aonde ela pode ler a mensagem.

Entro no carro e quando ia colocar o próximo endereço no GPS me dou conta que ela ainda está em pé na porta da casa abaixada e pegando o cartão.

Ela abre o papel, lê a mensagem, põe a mão no peito aparentando felicidade e depois leva as mãos até a boca em sinal de surpresa. Ponho o endereço e quando levanto a cabeça para olhar o movimento percebo que ela ainda está lá... só que agora enxugando as lágrimas de felicidades...

Um comentário:

  1. Deve ser esse o sentido da vida, levar um tanto de felicidade todos os dias... tem uns q vão saber apreciar

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